quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Feijão Maravilha

Existem mais de 5000 mil tipo de feijão na natureza conhecidos, mas comercializamos  no Brasil em torno de 40 tipos, o mercado pede padronização e volume para tornar viável a produção garantir custos de plantio e lucro máximo
Mas nos comemos em torno de cinco  variedades no nosso dia a dia.
Toda diversidade e variedade alimentar se perde, nessa escolha.





Ele foi uma das primeiras leguminosas a serem domesticadas pelo homem.
O feijão é um dos alimentos mais antigos do mundo, cultivado há séculos na Grécia Antiga e no Egito.
 Você sabia que existem mais de 14 mil tipos diferentes desta leguminosa? Veja alguns...
Feijão Azuki
É uma leguminosa de vagem menor que o feijão comum;
Possui sementes e grãos;
Possui forma arredondada de cor vermelho escuro;
Sabor levemente adocicado;
Muito utilizado na culinária asiática.
Feijão Branco
Este retarda a absorção de açúcar no sangue e ajuda a emagrecer;
Seus grãos proporcionam um caldo bem cremoso;
Seu formato é alongado e de cor branca;
Ótimo para sopas, saladas e cassoulets.
Feijão Bolinha
Conhecido também como feijão canário ou feijão-manteiga;
Possui grão totalmente arredondado e cor amarelada;
Agrada diversos paladares;
Ótimo para saladas ou sopas;
Muito utilizado na culinária portuguesa.
Feijão Carioca
Conhecido também como feijão chilli;
Possui formato arredondado de cor bege com listras marrons;
Rende bom caldo e cozinha rapidamente;
Muito usado na culinária indiana;
Feijão Fradinho
Conhecido também como feijão-macassar ou feijão-de-corda;
Possui um formato arredondado de cor clara com o “olho” preto;
Este tipo de feijão reduz o colesterol;
Muito utilizado na culinária baiana;
Feijão Jalo
Possui grãos grandes e amarelados;
Quando cozido, forma um caldo encorpado marrom avermelhado;
Sabor delicado que lembra castanhas;
Ótimo para tutus, virados, saladas e sopas;
Muito utilizado em Minas Gerais e na Região Centro-Oeste;
Feijão Jalo Roxo
Maior que o Jalo comum, seu grão possui uma coloração vermelho escuro intensa;
Ótimo para saladas e sopas;
Muito utlizado em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Feijão Moyashi
Possui formato arrendondado e esverdeado;
Este tipo de feijão é de fácil digestão e reduz sintomas de TPM;
Também conhecido como broto de feijão;
Ótimo para omeletes, sopas e saladas;
Muito utilizado na culinária japonesa.
Feijão Preto
Conhecido como o feijão da feijoada;
Possui grãos pequenos e cor preta;
Além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ele também é muito utilizado na culinária Mexicana.
Feijão Rajado
Possui grãos graúdos e cor rosado com listras avermelhadas;
Sabor adocicado;
Ótimo para ensopados;
Muito consumido em São Paulo, Minas gerais e região Sul.
Feijão Rosinha
Possui os grãos pequenos e um pouco mais avermelhados do que marrom;
Absorvem muito mais os temperos;
Garante um sabor especial para molhos e saladas;
Muito consumido no Mato Grosso, Pará, São Paulo e Goiás.
Feijão Roxinho
Possui grão miúdo, escuro e avermelhado;
Pode ser usado em diferentes tipos de receitas;
Sabor intenso e textura macia;
Muito utilizado em São Paulo, Minas gerais e Goiás.
Feijão verde
Possui grãos pequenos e verdes;
Conhecido como o grão da vagem verde;
Ideal para ser consumido fresco ou seco;
Muito consumido no Nordeste.
Feijão vermelho
Possui coloração avermelhada e seus grãos são miúdos;
Sabor encorpado;
Ótimo para sopas;
Muito utilizado na culinária francesa.
Feijão Azuki
É uma leguminosa de vagem menor que o feijão comum;
Possui sementes e grãos;
Possui forma arredondada de cor vermelho escuro;
Sabor levemente adocicado;
Muito utilizado na culinária asiática.
Feijão Branco
Este retarda a absorção de açúcar no sangue e ajuda a emagrecer;
Seus grãos proporcionam um caldo bem cremoso;
Seu formato é alongado e de cor branca;
Ótimo para sopas, saladas e cassoulets.
Feijão Bolinha
Conhecido também como feijão canário ou feijão-manteiga;
Possui grão totalmente arredondado e cor amarelada;
Agrada diversos paladares;
Ótimo para saladas ou sopas;
Muito utilizado na culinária portuguesa.
Feijão Carioca
Conhecido também como feijão chilli;
Possui formato arredondado de cor bege com listras marrons;
Rende bom caldo e cozinha rapidamente;
Muito usado na culinária indiana;
Feijão Fradinho
Conhecido também como feijão-macassar ou feijão-de-corda;
Possui um formato arredondado de cor clara com o “olho” preto;
Este tipo de feijão reduz o colesterol;
Muito utilizado na culinária baiana;
Feijão Jalo
Possui grãos grandes e amarelados;
Quando cozido, forma um caldo encorpado marrom avermelhado;
Sabor delicado que lembra castanhas;
Ótimo para tutus, virados, saladas e sopas;
Muito utilizado em Minas Gerais e na Região Centro-Oeste;
Feijão Jalo Roxo
Maior que o Jalo comum, seu grão possui uma coloração vermelho escuro intensa;
Ótimo para saladas e sopas;
Muito utlizado em São Paulo, Minas Gerais e Goiás.

Feijão Moyashi
Possui formato arrendondado e esverdeado;
Este tipo de feijão é de fácil digestão e reduz sintomas de TPM;
Também conhecido como broto de feijão;
Ótimo para omeletes, sopas e saladas;
Muito utilizado na culinária japonesa.
Feijão Preto
Conhecido como o feijão da feijoada;
Possui grãos pequenos e cor preta;
Além do Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, ele também é muito utilizado na culinária Mexicana.
Feijão Rajado
Possui grãos graúdos e cor rosado com listras avermelhadas;
Sabor adocicado;
Ótimo para ensopados;
Muito consumido em São Paulo, Minas gerais e região Sul.
Feijão Rosinha
Possui os grãos pequenos e um pouco mais avermelhados do que marrom;
Absorvem muito mais os temperos;
Garante um sabor especial para molhos e saladas;
Muito consumido no Mato Grosso, Pará, São Paulo e Goiás.
Feijão Roxinho
Possui grão miúdo, escuro e avermelhado;
Pode ser usado em diferentes tipos de receitas;
Sabor intenso e textura macia;
Muito utilizado em São Paulo, Minas gerais e Goiás.
Feijão verde
Possui grãos pequenos e verdes;
Conhecido como o grão da vagem verde;
Ideal para ser consumido fresco ou seco;
Muito consumido no Nordeste.
Feijão vermelho
Possui coloração avermelhada e seus grãos são miúdos;
Sabor encorpado;
Ótimo para sopas;
Muito utilizado na culinária francesa.

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Ele só não existe, ainda, na forma gasosa. Bem sólido, mais mole, ou praticamente liquefeito, o feijão consegue a proeza de personificar a essência da comida trivial nacional e ao mesmo tempo transitar por um variadíssimo repertório de receitas e sutilezas de sabor. Se a observação do dia-a-dia não for suficiente, as estatísticas comprovam que, sim, somos loucos por feijão.    

Chef Vagner Carlos  

Dicas para o seu melhor feijão As favas e a fabada asturiana do estrelado  Nacho Manzano     O consumo per capita no Brasil, estimado pela Embrapa Arroz e Feijão, é de 17 kg/ano. Leguminosa versátil, pode ser usado da salada à sobremesa, sempre garantindo altos teores de proteína, fibra e carboidrato, numa diversidade enorme de cores, tamanhos, gostos.   
''''Até a década de 50, existiam mais de mil tipos de feijão no Brasil. Ainda existem, mas o carioquinha é o mais comercial, tem mais produtividade'''', diz o chef e pesquisador de cozinha brasileira Edinho Engel, dos restaurantes Manacá, no litoral norte de São Paulo, e Amado, em Salvador. 
No chamado ''''banco ativo de germoplasma de feijão'''' da Embrapa estão cadastrados 14 mil tipos do grão, 4 mil recolhidos no Brasil. Porém, o que domina o mercado nacional é o tipo carioca, de cor bege com estrias em tons de marrom, com 70% do mercado. O feijão preto, usado na feijoada e muito apreciado pelos cariocas, fica com 20%. Todas as outras variedades juntas somam 10%, ainda segundo a Embrapa. Apesar de serem minoria, feijões como roxinho, rosinha, jalo, bolinha e rajado podem ser encontrados em mercados, vendidos a granel. É preciso seguir algumas dicas (veja box ao lado) para não levar para casa grãos velhos ou danificados. Na hora do preparo, cada mestre-cuca tem seu segredo. Vagner Carlos, do Beco do Bartô, revela que o seu é uma pitada de sal na primeira cocção. Ele usa o tipo carioca para tutu de feijão e preto e jalo para caldos. A gaúcha Roberta Sudbrack, do restaurante homônimo, no Rio, usa o fradinho com ingredientes mais secos e o preto ou mulatinho em saladas e outros pratos frios. ''''Gosto de combinar feijão com frutos do mar e prefiro usar azeite de oliva no lugar do óleo para dar leveza ao prato'''', diz Roberta, que serviu consommé de feijão e lagostins ao príncipe Charles quando trabalhava na cozinha do Palácio da Alvorada. Para fazer uma feijoada com o feijão-manteiguinha-de-santarém, o chef Paulo Martins, do Lá em Casa, em Belém, bate ou amassa alguns grãos para engrossar o caldo. 

''''Ele dá um molho muito ralinho'''', explica Martins. 
A dica do francês Michel Darqué para usar o feijão branco é simples e similar à do mestre francês Paul Bocuse, que pode ser usada com qualquer tipo da leguminosa: ferva os grãos por 5 minutos, em uma proporção de 5 litros de água para 1 quilo de feijão, retire a água, lave os feijões e cozinhe novamente. 

''''Não ponha sal na água senão o feijão branco endurece. Deixe para temperar quando estiver quase no fim do cozimento'''', alerta Darqué. Na hora de levar os grãos ao fogo, os chefs preferem usar panela de ferro ou outros tipos que não tenham pressão. Mas, na pressa, não têm muita opção. 

''''O segredo é deixar por cerca de 20 minutos em panela de pressão e depois levar à panela comum para terminar o cozimento'''', ensina Fátima de Castro Freitas, professora de cozinha brasileira do Senac. Os temperos que acompanham os grãos variam de acordo com cada região, mas é mais comum usar alho, cebola (pouca, para não liberar muitos gases que também causam flatulência) e louro ou cominho. 

''''Você não pode é complicar a feitura do feijão. Quanto mais simples, mais gostoso ele fica '''', recomenda Paulo Martins. Agora você já pode pôr água na panela e fazer o feijão perfeito, com grãos intactos e caldo espesso. 

PAULO MARTINS Salada de Feijão 4 porções 1 hora 

Ingredientes: 250g de feijão manteiguinha-de-santarém; 
200g de haddock ou truta defumada; 
50g de castanha-do-Pará; 
50g de bacon; molho vinagrete, sal e azeite a gosto; 
1 copo de iogurte natural; 
2 dentes de alho; 
1 limão taiti; 
1 maço de alface crespa; 
1 maço de alface roxa; 
1 maço de alface americana; 
1 maço de agrião; 
1 maço de rúcula; 
1 tomate; 
1 pé de cebolinha; 
1 ramo de coentro. 

Vinagrete: 
2 tomates; 
2 cebolas; 
2 dentes de alho; 
1/2 pimentão verde; 
1/2 pimentão vermelho; 
1/2 pimentão amarelo; 
5 pimentas verdes; temperos verdes a gosto (alfavaca, chicória, cebolinha e salsa); 
1 pimenta de cheiro; 
100ml azeite de oliva; 
50ml vinagre de vinho branco; 
50ml vinho branco seco. 

Preparo: Lave o feijão e cozinhe com o bacon, deixando-o macio. Escorra o caldo e deixe esfriar. Desfie o haddock e reserve. Rale a castanha-do-Pará e reserve. 
Misture o feijão, o haddock e a castanha com vinagrete, azeite e sal. Deixe gelar por 2h. Faça o molho para a salada de folhas com iogurte, alho socado, suco de limão, azeite e sal. 

Vinagrete: Pique com a ponta da faca os temperos verdes e a pimenta verde. Em uma saladeira, junte azeite, vinagre, vinho, sal e misture com um garfo para ficar homogêneo. Corrija a acidez com um pouco d'''' água. Acrescente os ingredientes já cortados mais a pimenta de cheiro levemente amassada. Misture e deixe repousar na geladeira. 

Calorias: 885,59 kcal (porção) 

Edinho Engel Tartare de carapau com salada de feijão fradinho 4 porções 50 minutos 

Ingredientes: 
350g de filé de carapau; 
1 col. (sopa) de cebolinha (a parte branca), 
cortada bem fininho; 
3 col. (sopa) de azeite de oliva extra virgem; 
sal e pimenta-do-reino a gosto; 
300g de feijão fradinho miúdo; 
1 col. (sopa) de cebola roxa cortada em cubos pequenos; 
1 col. (sopa) de erva-doce fresca cortada em cubos pequenos; 
1 col. (sopa) de coentro picado; 
1 col. (sopa) de hortelã; 
1 col. (chá) de suco de limão-cravo; 
400g de jabuticaba; 40ml de água; raspas de tangerina carioquinha (ou outra bem aromática). 

Preparo: 
Leve ao fogo brando uma panela de água com as jabuticabas abertas. Deixe ferver até que forme uma calda leve. Retire do fogo e esprema bem o suco em uma peneira e reserve. Cozinhe o feijão fradinho em água e sal até que ele esteja no ponto desejado. Ainda morno, tempere os feijões e deixe esfriar. 
Faça o tartare picando o filé de carapau com a faca até que fique bem moído. Acrescente os outros temperos e sirva. 

Montagem: Com a ajuda de um aro, disponha nos pratos o tartare de carapau. Em sua volta, despeje um pouco da calda de jabuticabas e salpique todo o prato com as raspas de tangerinas e a salada de feijão fradinho. Sirva como entrada. 

Calorias: 486,54 kcal (porção)
Fonte : Estadão.



HISTÓRIA DO FEIJÃO

Com orgulho de 10 brasileiros, sete consomem feijão diariamente. O grão, simbolo da culinária do país, é fonte de proteína vegetal, vitaminas do complexo B e sais minerais, ferro, cálcio e fósforo. O consumo do produto, em média, por pessoa chega a 17 quilos de feijão por ano e vem aumentando desde 1995.  Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial. A safra do grão é divida em três etapas, a primeira, conhecida como safra das águas é assim chamada porque o plantio e a colheita são beneficiados pelo alto índice de chuvas. O plantio dessa safra na região Centro-Sul vai de agosto a dezembro e no Nordeste, de outubro a fevereiro. Feita no período com o menor índice de chuva no país, a segunda safra é chamada de safra da seca. O plantio nessa cultura acontece de dezembro a março. Já a terceira, a safra irrigada é assim conhecida por se referir à colheita do feijão irrigado, que têm a concentração do plantio na região Centro-Oeste e sudeste, de abril a junho. O feijão pode ser colhido em média após 90 dias de plantado. Existem aproximadamente 40 tipos de feijão que podem ser encontrados no Brasil. O feijão preto, plantado em 21% da área produtora de feijão, tem maior consumo no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, sul e leste do Paraná, Rio de Janeiro, sudeste de Minas Gerais e sul do Espírito Santo. No restante do país este tipo de grão tem pouca aceitação. Os tipos carioca são aceitos em praticamente todo o Brasil. Por isso, 52% da área cultivada é semeada com este tipo grão. O feijão caupi ou feijão de corda é o mais aceito na Região Norte e Nordeste, e mais recentemente vem sendo exportado, com 9,5% da área cultivada.
História
O feijão está entre os alimentos mais antigos, remontando aos primeiros registros da história da humanidade. Achados arqueológicos apontam para a existência de feijoeiros domesticados cerca de 10.000 a.C. . As ruínas da antiga Tróia revelam evidências de que os feijões eram o prato favorito dos guerreiros troianos. A maioria dos historiadores atribui a disseminação dos feijões no mundo em decorrência das guerras, uma vez que esse alimento fazia parte essencial da dieta dos guerreiros em marcha. Os grandes exploradores ajudaram a difundir o uso e o cultivo de feijão para as mais remotas regiões do planeta. Elementos climáticos no cultivo de feijão A temperatura e as chuvas são os elementos climáticos que mais influenciam na produção de feijão. As altas temperaturas prejudicam o florescimento e a frutificação do feijoeiro, enquanto as baixas podem provocar a perda das flores. Alta temperatura acompanhada de baixa umidade relativa do ar e ventos fortes têm maior influência na retenção de vagens. Essas condições inviabilizam o cultivo de feijão na Região Sul durante o inverno e no Norte, devido ao maior risco de ocorrência de doenças. O feijão é mais suscetível à deficiência hídrica durante a floração e o estádio inicial de formação das vagens. O período crítico se situa 15 dias antes da floração. Ocorrendo déficit hídrico, haverá queda no rendimento devido à redução do número de vagens por planta e, em menor escala, à diminuição do número de sementes por vagem. Entretanto, acredita-se que o efeito negativo causado pela diminuição de água pode ser minimizado conhecendo-se as características pluviais de cada região e o comportamento das culturas em suas distintas fases, ou seja, semeando naqueles períodos em que a probabilidade de diminuição da precipitação pluvial é menor durante, principalmente, a fase de florescimento-enchimento de grãos. Plantio
O feijoeiro é uma planta com raiz delicada, com sua maior parte concentrada na camada de até 20 cm de profundidade do solo, por isso, deve-se ter um cuidado especial na escolha da área. Solos pesados, compactados, sujeitos a formar crosta na superfície ou ao encharcamento não são adequados para a cultura do feijoeiro. São recomendados solos com boa aeração, de textura areno-argilosa, ricos em matéria orgânica e elementos nutritivos. Quanto à semeadura, as épocas recomendadas concentram-se, basicamente, em três períodos, o chamado das “águas”, nos meses de setembro a novembro, o da “seca” ou safrinha, de janeiro a março, e o de outono-inverno ou terceira época, nos meses de maio a julho. No plantio de outono-inverno ou terceira época, que só pode ser conduzido em regiões onde o inverno é ameno, sem ocorrência de geadas, como em algumas áreas de São Paulo, Minas Gerais, Goiás e Espírito Santo, o agricultor, necessita irrigar a lavoura. Na época da “seca” nem sempre as chuvas são suficientes durante todo o ciclo da cultura, sendo preciso, em alguns casos, complementar com irrigação. A profundidade de semeadura pode variar conforme o tipo de solo. Em geral, recomendam-se de 3-4 cm para solos argilosos ou úmidos e de 5-6 cm para solos arenosos. Para proporcionar melhor rendimento, o espaçamento entre as fileiras de feijoeiros deve ser feita de 0,40 a 0,60 m entre fileiras e de 10 a 15 plantas por metro. Beneficiamento O beneficiamento da semente é feito por duas máquinas principais, a máquina de ar e peneira, que separa as sementes quebradas e outras impurezas do tamanho e densidades próximas do feijão, e a mesa densimétrica, classifica por peso específico, separando as sementes leves, atacadas por insetos, das sementes inteiras e bem formadas. No beneficiamento do feijão para consumo, o grão é sempre escovado numa máquina para adquirir uma aparência mais limpa e atraente ao consumidor. Após o beneficiamento, quando o produto se destina ao plantio, as sementes precisam ser armazenadas por um período de tempo maior (máximo 12 meses) após a embalagem e antes de serem comercializadas. Devem-se evitar ambientes de armazenamento com umidade ao redor de 13% e temperaturas altas. Ambientes ventilados, frios e secos proporcionam melhores condições de preservação das sementes. O tempo de estocagem do feijão pode aumentar o grau de dureza do grão, mudanças no sabor e escurecimento do tegumento (casca ou cobertura protetora) em algumas cultivares. Essas mudanças são aceleradas pelo armazenamento em condições de alta temperatura e umidade. Trabalhos de vários autores revelam que a secagem até que o conteúdo de umidade do grão esteja em equilíbrio com 65-70% de umidade relativa do ar, aliada ao armazenamento numa temperatura inferior a 20º C, tem proporcionado resultados satisfatórios para períodos de armazenamento de até 12 meses.
fonte: correpar

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